quarta-feira, 25 de março de 2015

A Divisão de terras no Brasil



   A divisão de terras agrárias no Brasil é um assunto polêmico. Há quem diga que nossos latifúndios estão concentrados nas mãos de poucas pessoas, o que gera um grave problema, onde diversas pessoas ficam sem ter um terreno. Em contra partida, o movimento que luta contra essa concentração de terras, o MST, é considerado radical e impróprio como solução.
   É claro hoje a necessidade de uma reforma agrária. Vemos milhares de hectares de terra que poderiam estar abrigando diversas famílias e sendo produtivos e gerando lucro  para elas, ajudando assim a diminuir a miséria. 
   A reforma agrária é algo que deve ser feito aos poucos e com o consentimento de todos os envolvidos, para que seja feita de forma pacifica e justa, respeitando nossa constituição que ainda aceita e regulariza a propriedade privada. 

quarta-feira, 18 de março de 2015

O Direito da Manifestação





Vithória:




  Dia 15 de março de 2015, o país passou por um momento histórico. Manifestações contra o governo rechearam as ruas dos estados brasileiros com pedidos diversos: desde o impeachment até intervenção militar. Via-se claramente uma diversidade entre idades: crianças, adultos e idosos. A diversidade, porém, não se via em outros setores. A predominância da classe média era mais que clara.
  A ideia de protesto é sempre justa. De acordo com a Artigo nº 5, XVI, "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização...", ou seja, em um país democrático como o nosso, o direito de manifestação é completamente livre. Qualquer ser humano livre teve o direito de sair as ruas neste último domingo e protestar pelo que acreditava. 
O que se via, porém (ainda diferente do que se dizia a mídia popular) era uma manifestação de ódio de uma classe superior perante outra, inferior. 
  É hipocrisia acreditar que não exista corrupção dentro do atual governo, mas é ainda mais ignorante acreditar que todo roubo é gerado de um único partido. Os ideais, apesar de diversos, tinham como um único propósito: A saída da presidência do poder. 
As ofensas para com ela, para com o ex-presidente da República e para com um partido de esquerda e que se diz dos trabalhadores deixaram uma pequena dúvida no ar: A manifestação, afinal, foi a pedido de mudanças para o povo, ou para uma certa elite que não aceita a ideia de perder seu posto de superioridade? 



Letícia:






A insatisfação de grande parte da população brasileira contra o governo do país, levou manifestantes a lotarem as ruas no dia 15 de março desse ano. O Brasil parou. Há algum tempo o país não se mobilizava tanto como aconteceu nesse último fim de semana. Desde as manifestações de Junho de 2013, que ficou conhecida pelos 20 centavos no aumento da tarifa do transporte coletivo (que deram o impulso necessário para que a indignação se manifestasse de alguma maneira). Diferente da última vez, as manifestações do último dia 15, foi feita de forma praticamente pacífica, os casos de enfrentamento, destruição ou violência contra outros, foram poucos.

Acredito que devemos sim, protestar por aquilo que acreditamos, por aquilo que queremos e achamos que é o melhor para todos, desde que seja de forma pacífica. "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro". Todos temos o direito e a liberdade de expor nossas opiniões e vontades desde que não prejudique a opinião e a vontade de outra pessoa. Se alguém acha que deve protestar pelo preço da tarifa, proteste. Se alguém acha que deve manifestar sua indignação contra algo que não está fazendo bem a sua nação, manifeste. Não se deve tirar o direito de alguém que quer expor a sua opinião. Seja por um texto, por uma rede social, ou nas ruas. Pode ser que dê em nada? Pode ser. Eu não sei no que vai resultar as manifestações. Pode não dar resultado. Como também pode fazer com que algumas coisas, mesmo que poucas, melhorem!